segunda-feira, 2 de março de 2015

Pedra Filosofal

...tantas bocas ficaram por beijar
tantas lutas por lutar
tantos caminhos por percorrer
tanto frutos por colher
tantas asneiras por dizer
tantos filhos por nascer...


Quando a fé se desvanece e a  trivial opinião não satisfaz, quando a ciência encontra as barreiras intransponíveis  do infinitamente grande e do infinitamente pequeno,  quando os filósofos se perdem nos labirintos da metafísica, chega a vez dos poetas usarem a intuição para nos fazerem sentir aquilo que não se explica!

Os seres humanos, dotados de inteligência, são capazes de interrogar-se sobre várias questões que eu chamo  paradoxias. A primeira paradoxia: A matéria existe, quem criou a matéria? A segunda paradoxia: a matéria organiza-se para formar a vida, quem criou a vida? A terceira paradoxia: a vida adquire consciência de si própria, quem criou a inteligência? A quarta paradoxia:  Existe um destino para a evolução da matéria, da vida, da inteligência ?

Até hoje as paradoxias não tiveram resposta. Nem no plano científico, nem metafísico .  Mas a suprema paradoxia tem a ver com o sentido da Vida. E com o absurdo da Morte quando não se encontra um sentido para a Vida. Quando as construções mitológicas se desmoronam perante a lógica ou a Fé se perde perante as injustiças dos deuses, apenas no resta o sonho e a paixão dos poetas para explicar as paradoxias .

Na verdade o sonho comanda a vida e tudo vale a pena quando a Alma não é pequena. Pois não é verdade que sempre que nasce uma criança, se vence a Morte!

Sem comentários:

Enviar um comentário